Eu sempre soube deixar ir, mas nem sempre de uma forma leve.

E aqui, me foco nas pessoas.
São sempre as mais difíceis em deixar ir.

Embrulhada nas Coisas da Vida,
Eu deixava ir, mas em esforço.
E, por vezes, com algum sofrimento.

Eu pensava sempre que poderia ter feito mais, sido mais, dado mais.
Até que aprendi que NADA É SOBRE O OUTRO, tudo é sobre nós.

Comecei a olhar para dentro, a sarar feridas, a me conhecer por inteira, a olhar os lados mais sombrios, mais carentes, com mais necessidade de atenção.

Um a um eu fui curando, confortando, abraçando.
Indo até a origem e ressignificando.
Trazendo o novo.
Deixando ir o velho.

Abrindo espaço para uma Joana mais inteira.
Abrindo espaço para uma vida mais leve.
E para abrir espaço…
…temos que deixar ir.

Deixar ir as pessoas que não mais vibram o que tu vibras.
Deixar ir padrões de relacionamentos que não acrescentam.
Deixar ir comportamentos que te limitam.
Deixar ir crenças que incapacitam o teu potencial e capacidade de seres quem és de verdade.
Sem máscaras, sem querer caber nos ideais do outros.
Olhando para dentro e servindo a mim, em amor, com amor e por amor.
A mim mesma em primeiro lugar.